O Impacto das festas na alimentação: aproveitar sem excessos
Está a chegar o fim do ano, e com ele, também, a época mais festiva. É certo que o Natal seja celebrado à volta da mesa, com doces, receitas mais compostas e bebidas… E depois de terminada a semana do Natal, entra a passagem de ano, e o capítulo repete-se.
Mas será que o problema está mesmo no Natal e na passagem de ano?
A questão é que o mês de dezembro, e talvez já o final de novembro, é a altura do ano em que podemos registar o maior volume de jantares, almoços e convívios, seja entre família, amigos ou mesmo de trabalho, e isto sim pode afetar bastante o equilíbrio da rotina que temos durante o ano. Por isso, é muito importante termos tudo isto em conta, para podermos começar a agir de maneira a não descurar todo o cuidado que tivemos ao longo do ano.
Deixo aqui algumas dicas para estratégias que podemos adotar por esta altura:
- Afastar o pensamento de “perdido por cem, perdido por mil”. É importante ter a noção que tudo conta, e se já teve uma refeição mais livre ao almoço, por exemplo, não deve exagerar durante o resto do dia.
- Se tiver mais do que um convívio durante a semana, pode optar por estar mais à vontade num deles, mas ter mais contenção nos outros.
- Se for jantar fora, e se optar por pedir entrada, pode evitar a sobremesa, ou vice-versa.
- Evite comprar chocolates de Natal e ter por casa ou no trabalho, e se pretende comprar para oferecer, embrulhe-os logo para não estarem à vista desarmada.
- Não deixe de fazer a sua rotina de exercício, só porque tem mais compromissos nesta altura, pois o regresso será mais custoso.
- Por outro lado, é muito importante que não tente compensar “os estragos” treinando mais, ou deixando de comer no resto do dia. Se os excessos forem esporádicos, não irão ter impacto negativo no peso! Apenas deve ter em consideração todos os restantes pontos.
Por fim, realço a importância de desfrutar do Natal e da passagem de ano, pois afinal de contas só acontecem uma vez por ano, e são para aproveitar da melhor maneira. Contudo, não há necessidade de passarmos mais de 30 dias a cometer os excessos que habitualmente nem fazem parte do nosso dia a dia.
Artigo redigido pela Nutricionista Tânia Santos – 5117N